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Memórias vivas: Tia Pilene

E mais uma vez, em mais um domingo, utilizo minhas palavras para expressar o sentimento que queima no meu peito e arde nos meus olhos através das lágrimas.

Enquanto escrevo, um filme passa na minha cabeça — lembranças simples, mas cheias de significado. E me pergunto, com a voz embargada e o coração apertado: por que as pessoas boas se vão tão cedo?

Não busco aqui uma resposta. Talvez ela nem exista.

Escrevo apenas para recordar, com todo o respeito e carinho, uma mulher que deixou marcas profundas na vida de tanta gente: Tia Pilene. Uma mulher que posso, com toda certeza, chamar de guerreira.

Nestas Memórias Vivas, não busco responder a questionamentos. Mas mostrar a importância dessas memórias em minha vida e na de tantas outras pessoas.

Tia Pilene foi sinônimo de dedicação e amor à educação. O mais curioso é que,Tia Pilene não precisou ser minha professora para me ensinar. Ela ensinava pelo exemplo.

Pelo jeito doce com que tratava as pessoas, pela firmeza nas palavras certas, pela paciência de quem sabia que educar é mais do que ensinar — é tocar o coração.

Quem é mãe sabe o que é criar duas filhas sozinha e, além disso, lidar com desafios que devoram por dentro — e o que aparece por fora é apenas a parte mais simples de toda a dor enfrentada.

Lembro da admiração que minha mãe sempre teve por ela. E lembro também das vezes em que, ao passar pela rua, ela me chamava, sorria, perguntava por todos, deixava um elogio sincero. Era o tipo de pessoa que espalhava luz, mesmo nos dias nublados.

Sempre um elogio, uma palavra de incentivo, mesmo para quem não estava na sua sala de aula.

Hoje, fica registrada nestas Memórias Vivas a lembrança de uma mulher que acreditava que a educação transforma vidas e deixa um legado eterno.

Finalizo com lágrimas e com o sorriso do carinho que guardo no rosto, entendendo que as pessoas boas partem, mas seus feitos permanecem eternos.

Escrevo para que mais pessoas conheçam quem foi Tia Pilene — e quem continua viva, não apenas nas minhas lembranças, mas na memória de todos que tiveram o privilégio de cruzar o seu caminho.

Tia Pilene partiu, mas continua viva.

Nas lembranças, nos corredores da escola, nas conversas que ainda falam dela…

E agora, eternizada nestas Memórias Vivas, para que nunca se esqueça o quanto foi amada.

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