Os casos suspeitos de intoxicação por metanol registrados no Agreste de Pernambuco estariam relacionados ao consumo de uísque adquirido em um caminhão, segundo informações da Polícia Civil do estado. Até o momento, foram confirmados dois óbitos e três casos suspeitos, mas as autoridades ainda não apontaram qual das vítimas teria comprado a bebida.
De acordo com o delegado de Lajedo, Cledinaldo Orico, o comprador e amigos consumiram o uísque durante um festival de rock realizado no município, no fim de setembro.
“Não acredito que ele soubesse do risco, tanto que também consumiu a bebida. Pode ter sido atraído pelo preço mais baixo. Por enquanto, não podemos informar a quantidade de garrafas para não prejudicar as investigações”, explicou o delegado.
Após a morte do comprador, sua esposa procurou a delegacia e entregou uma das garrafas que estavam em posse do marido. O material foi encaminhado para perícia.
Segundo Orico, ainda não é possível confirmar a causa das mortes. “Trabalhamos com a suspeita de intoxicação por metanol, mas aguardamos o resultado da perícia. Também não há confirmação de vínculo com os casos em investigação em São Paulo”, destacou.
Na delegacia, a viúva relatou que outra pessoa teria apresentado sintomas de intoxicação após consumir a mesma bebida. Ainda assim, o estado contabiliza oficialmente três casos suspeitos e dois óbitos possivelmente associados ao consumo de álcool adulterado.
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (1º), em coletiva realizada na Secretaria Estadual de Saúde, com participação da diretora da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Carla Baêta.
“Reforçamos à população que só consuma bebidas de procedência confiável e jamais aceite produtos com o lacre violado”, alertou a diretora.









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