Por Bruno Oliveira
Na correria da semana, eu, Bruno, não tive o tempo necessário para escrever esta homenagem. E, por isso, não poderia esperar até o domingo para trazer para esta coluna — onde uso as palavras para transformar em memória — um reconhecimento que considero mais que justo.
Em minhas lembranças, sempre vi Joãozinho trabalhando. Um daqueles rostos que fazem parte do nosso cotidiano sem pedir destaque, sempre nos bastidores, garantindo que as coisas acontecessem e que a cidade continuasse funcionando.
Pra ser sincero, nossas conversas nunca passaram de encontros rápidos, geralmente enquanto eu aguardava para cortar o cabelo na barbearia de Luzinho e ele aparecia por lá, simples e tranquilo, como sempre foi. Mesmo assim, era impossível não perceber o quanto ele era querido, respeitado e importante para nossa comunidade.
João Batista Barbosa de Souza, conhecido como Joãozinho, foi muito mais do que um servidor público: foi parte viva de Buenos Aires. Atuou, nos últimos anos, na Secretaria de Educação, mas também deixou sua contribuição silenciosa e valiosa em outros setores do município. Sempre com aquele jeito de quem trabalha com vontade, sem alarde, mas com entrega verdadeira.
Em uma terra onde, muitas vezes, destacamos autoridades como protagonistas da nossa história, Joãozinho nos lembra que existe grandeza na simplicidade. Sua singularidade e sua “pequenez” — no sentido mais bonito da palavra — revelam o valor daqueles que fazem a engrenagem funcionar em silêncio, dia após dia.
Escrevo esta coluna para que pessoas como Joãozinho sejam lembradas. E muito bem lembradas. Uma homenagem mais que justa a quem fez a história acontecer sem precisar aparecer.










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